flores no papel.ჱ

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Modelo urbana: Moda é mais.


"Bateu" aquela vontade de começar a resenhar sobre tudo que ando lendo, assistindo, provando e comprando no quesito moda e beleza. Afinal, mesmo aquelas que acabam vinculando, infelizmente, moda ao consumismo exacerbado e adjacências, está sim sujeita aos padrões ou não da moda. Acredito que tais visões são vivas, como a Carol (blog Just Carol - não deixem de conferir!)  que vincula moda com a vida, com a mulher. No meu ver, nossos pequenos atos estão embriagados por gestos lindamente refletidos do colorido, multifacetado, do mais simples ao mais exótico do que se trata do vestuário, decoração, corte do cabelo, do bem estar consigo mesma. Vestir algo traz mais do que apenas o corte e estamparia de um tecido, a etiqueta de uma marca reconhecida ou não, mas sim, as ideias de quem a faz, a significação que terá para mim e no dia que usar. Mais do que isso, ficam vinculadas as nossas lembranças, as memórias de um tempo bom, ao cheirinho de tempo quando esquecidas muitos meses no armário.

Pensar no nosso próprio país, em nossa cultura, na História em si, é levantar também tendências, padrões de comportamento que foram sendo quebrados. Estéticas que não foram criadas "propositalmente". Estéticas criadas, criticadas, ousadas e depois de longos multiplicados 365 dias, venerados, cobiçados...Aclamados por novos jovens, eternizados pela atitude que tiveram quando mais eram apontados pelos tabloides do imaginário humano, do homem, social ou não. Sim, moda é uma reflexão de atitude, independente de qual seja a sua perante aos quesitos, a moda não é sinônimo do comum, do corriqueiro, do igual. Mas sim, do diferente. Do dinâmico, do único. Não é primo ou irmão do belo, gracioso. Porém, é mais íntimo do natural e seus antônimos...Do estranho. 

Tal assunto renderia muitas divertidas horas de um debate não apenas cultural, como acadêmico. Formadores ou não de opiniões divergem entre si, porém, um posicionamento tem deixado-me muito mais feliz: Ver mais meninas, mais mulheres, descobrir que a beleza está presente em suas atitudes, e não exclusivamente no fetichismo pela mercadoria. Que ela deve se fazer bonita pelo que ela sente que deve ser, ou seja, ser dona de seus próprios gostos, costumes, crenças...Ter sua própria atitude.

Ps: Notam como o assunto é polêmico, porém bastante reflexivo? É importante uma pauta sempre renovada sobre o que mais tem rondado o universo literário, como também virtual, em que vivemos e estamos habituados. Escrevam, relatem, publiquem, se expressem. Façam de si sua própria marca.



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